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AS VERDADEIRAS RIQUEZAS



Construindo as verdadeiras riquezas


Assim, se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas? (Lucas 16:11)

Vejo diariamente as pessoas correrem de um lado para o outro, apressadamente.
Muitas delas, dentro de seus carros, atravessam a cidade, num movimento pendular para irem ao trabalho e depois voltarem para casa.
O que impulsiona tais pessoas a acordarem tão cedo e retornarem tão tarde, deixando pouquíssimo tempo para o relacionamento familiar?
Agora aguço minha lente visual e começo a perceber que, pessoas que se autodenominam cristãs, parecem estar seguindo o mesmo ritmo das primeiras e consigo enxergar muito pouca diferença entre estes últimos e os primeiros, e me pergunto: Onde perdemos o bonde de uma vida cristã genuína, que poderia nos trazer senso de realização?
Sendo uma pessoa interessada em aprender e ministrar sobre finanças na perspectiva de Deus, tenho percebido o quanto nós cristãos temos sido influenciados pelo pensamento secular na forma de lidar com o dinheiro e posses materiais. As estatísticas revelam que há muito pouca diferença entre cristãos e não cristãos em relação a gastar, dar, economizar, endividamento pessoal e empresarial e o ensino dos filhos, entre outras coisas.
Na parábola do administrador infiel (Lucas 16:1-15), Jesus chama a nossa atenção para administramos corretamente as riquezas materiais, pois elas têm um impacto direto no nosso relacionamento com o Senhor. Na verdade, só através de um gerenciamento apropriado dessas riquezas materiais é que poderemos alcançar a verdadeira riqueza: Um relacionamento íntimo com o Senhor e todos os benefícios decorrentes desse relacionamento.
Jesus foi enfático ao contar esta parábola a dirigiu-a nitidamente aos fariseus, pois eles amavam o dinheiro. Na condição de cristãos não podemos amar o Senhor e o dinheiro (Lucas 16:13)
Em sua vida diária, você está conseguindo tempo para se relacionar com Deus, com sua família e com as pessoas ao seu redor, ou a busca da riqueza material está lhe roubando a vitalidade desses relacionamentos?
Oro a Deus para que através desta reflexão, você renove sua visão para buscar diariamente o Senhor, pois Ele está de braços abertos, para ouvi-lo, falar-lhe ao coração e entregar-lhe as verdadeiras riquezas.

"Contudo, Deus lhe disse: 'Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então, quem ficará com o que você preparou?” (Lucas 12:20).

Indo ao shopping


O shopping tornou-se a praia de muitas cidades. Para os que, como eu, moram na região metropolitana de São Paulo, isto pode ser afirmado com muito mais propriedade. De centros de compras, os shoppings se tornaram pontos de entretenimento, lazer, cultura, informação e serviços.

Shopping: Bom ou ruim?
Seria uma certa tolice de minha parte reduzir este artigo a esta pergunta. Particularmente acho que ter um local disponível com tantas opções pode ser algo muito bom. O mais importante é saber como usá-lo para o seu benefício de e sua família.

Como devo usar o shopping?
Há uma estatística de que 85% das compras aqui no Brasil são realizadas quando se está diante dos produtos. Isto é muito comum porque os produtos na vitrine realmente chamam a nossa atenção pela beleza e a forma como são expostos. É claro que o objetivo é sempre atrair o cliente potencial para a decisão de comprar o produto. Então você deve ficar esperto para saber porque está indo ao shopping, se para comprar ou para ir ao cinema. Eu não vejo que seja um problema tão grave comprar um produto ou serviço que não estava programado, quando você foi ao shopping. Mas se isto se tornar um padrão, então é bom avaliar se a ida regular ao shopping está fazendo bem ou mal para você e seu bolso. No fundo, trata-se de uma questão de disciplina. Se você perceber que não tem disciplina para tomar as decisões certas na hora certa, porque se expor ao risco constante? Talvez seja melhor evitar.

Quais os aspectos positivos do shopping?
Eu acho que a variedade de produtos e preços é algo muito bom. Você pode pesquisar os preços dos produtos que necessita adquirir sem grandes deslocamentos. Também há a possibilidade de adquirir produtos com preços promocionais. Mas é necessário pesquisar e comparar preço e qualidade.
Em tempos de insegurança, é claro que este item também tem o seu peso na decisão do consumidor em ir ao shopping.

Quais os aspectos negativos?
Penso que se resume à maneira como você o usa. Ou seja, depende muito mais de você do que do local propriamente dito. Se você o vir como um grande templo de consumo, onde todos os seus sonhos se realizam, você estará numa trilha perigosa. Mas se fizer bom uso, como orientamos acima, os potenciais fatores negativos serão afastados.

E as crianças, o que fazer?
Aqui a coisa funciona um pouco diferente do supermercado. Primeiro é necessário saber o que você vai fazer no shopping. Se você é casado(a) e vai fazer comprar para si, é melhor deixar as crianças em casa. Neste caso, elas tenderão mais a atrapalhar do que a ajudar. É evidente que, se as compras forem para as próprias crianças, talvez a presença delas será necessária, principalmente no caso de vestuário. Isto também acontece se for para lazer. Nestes casos é sempre bom conversar com elas antes de sair de casa, estabelecer com a maior clareza possível o objetivo da ida ao shopping para evitar surpresas desagradáveis. Faça sempre das crianças aliados e busque sempre oportunidades para educá-las financeiramente.

Como estabeleço o valor do shopping no orçamento?
Aqui também a coisa funciona de forma um pouco diferente do supermercado, pois no shopping você pode adquirir uma gama mais ampla produtos e serviços. Por isso você deve separar cada uma de suas compras de acordo com a categoria. Por exemplo, roupas e caçados irão para o item vestuário, o cinema irá para o item lazer, e a máquina de lavar para o item moradia.
Sucesso!